Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento

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Terça-feira, 23 de Dezembro de 2025 | Horário: 14:37
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Participação social ganha força e marca o urbanismo de São Paulo em 2025

8ª Conferência da Cidade, debates dos Planos de Ação das Subprefeituras e do Plano de Saneamento, além da eleição do CMPU e Grupo de Gestão da Operação Urbana Bairros do Tamanduateí são exemplos de iniciativas

Ao longo de 2025, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) e a São Paulo Urbanismo reforçaram a participação da população como parte central do planejamento urbano de São Paulo. O diálogo com a sociedade civil esteve presente em ações estratégicas para o futuro da cidade, ampliando a escuta pública, qualificando decisões e fortalecendo uma gestão mais democrática e transparente. 

Esse movimento se refletiu na realização da 8ª Conferência da Cidade de São Paulo, que reuniu cidadãos, especialistas e gestores públicos para debater temas centrais como habitação, mobilidade, meio ambiente e gestão democrática. O encontro possibilitou que a sociedade civil construísse propostas estratégicas que passaram a orientar a atuação do município nos âmbitos estadual e federal. 

Para discutir a relação das cidades com suas águas, São Paulo Urbanismo sediou o X Encontro da InREDE. A empresa municipal e a SMUL também marcaram presença na Virada ODS 2025 e na 14ª Bienal Internacional de Arquitetura, reforçando o compromisso da cidade com a agenda urbana, a sustentabilidade e a inovação. 

Outro destaque foi a elaboração dos Planos de Ação das Subprefeituras (PAS), desenvolvidos a partir de uma metodologia participativa. Oficinas presenciais nas 32 subprefeituras, somadas à consulta pública on-line, garantiram o envolvimento direto da população na definição de prioridades locais. 

A escuta da sociedade também vem orientando a construção do novo Plano Municipal de Saneamento Ambiental Integrado (PMSAI). Com apoio técnico do ONU-Habitat, o processo contou com oficinas, seminários técnicos e consulta pública, permitindo que a população contribuísse com percepções sobre abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e manejo de resíduos sólidos. 

No campo do planejamento estratégico, avançaram os debates sobre o PIU Arco Leste, com a abertura de consulta pública on-line e a apresentação de propostas para mobilidade, habitação e meio ambiente em diferentes distritos da zona leste. Também foi realizada consulta pública para retomar a discussão sobre o PIU Arco Tietê, reunindo contribuições da população sobre as transformações desejadas para o entorno do Rio Tietê. 

A participação social também tem papel decisivo em projetos de requalificação urbana simbólicos para a cidade. A consulta pública para o entorno do MASP contribui para a concepção do Jardim do MASP, que transformará a rua Professor Otávio Mendes em um calçadão arborizado e requalificará a praça Arquiteto Rodrigo Lefèvre. 

Além disso, o fortalecimento dos canais institucionais de participação se consolidou com a eleição dos novos representantes da sociedade civil no Conselho Municipal de Política Urbana (CMPU). Com mais de 12 mil votantes, o processo definiu os integrantes do biênio 2025–2027. 

Ainda no campo da governança participativa, foi eleito o Grupo de Gestão da Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí, responsável por acompanhar intervenções e a aplicação de recursos em bairros como Cambuci, Mooca e Ipiranga. 

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