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Prefeitura inaugura 12ª Vila Reencontro e viabiliza o recomeço para quase mil famílias nos 3 anos do programa

A Prefeitura de São Paulo inaugurou nesta terça-feira (23) a Vila Reencontro Armênia I, a 12ª unidade do programa municipal voltado ao atendimento da população em situação de rua, com capacidade para até 496 pessoas, na região central da capital. Com a entrega do novo equipamento, a cidade alcança 3.332 vagas nas Vilas Reencontro implantadas desde 2022 e consolida uma política pública focada em autonomia e dignidade, que já resultou em 890 saídas qualificadas, que incluem moradia autônoma, reintegração familiar e inserção no mercado de trabalho.
Ao entregar as chaves da unidade para as famílias, o prefeito falou da importância desse serviço para a população mais vulnerável às vésperas do Natal. “Toda vez que eu entrego uma Vila, eu fico muito emocionado, porque essas Vilas Reencontro, como o nome diz, representam o reencontro para aquelas famílias em situação de rua que estão no seu pior momento de vulnerabilidade e vêm para cá ser cuidadas e ter a sua oportunidade. Então, fico muito feliz de a gente poder, mais uma vez, estar aqui juntos nesse momento importante que se aproxima, que é o dia de Natal. É nesse período de Natal que a gente inaugura mais uma Vila Reencontro”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes.
A nova unidade amplia a capacidade de atendimento da rede socioassistencial da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), com 109 módulos habitacionais, que possibilitam o acolhimento de até 496 pessoas. A estrutura foi planejada para garantir amparo digno e temporário, aliado a acompanhamento social contínuo, permitindo que indivíduos e famílias avancem em processos de reorganização de vida, fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e acesso a alternativas definitivas de moradia e geração de renda.
Para a secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Eliana Gomes, entregar a Vila Reencontro Armênia I neste período é o maior presente que a gestão municipal poderia oferecer a essas famílias. “A chance de um recomeço digno, olhar para este lugar e saber que o Ano Novo de vocês será sob um teto seguro, nos dá a certeza de que o cuidado é o único caminho certo.”
O prefeito destacou ainda a dimensão e a complexidade da política de acolhimento da capital, ressaltando que São Paulo mantém “o maior programa de acolhimento de serviço assistencial da América Latina”. Ricardo Nunes lembrou ainda os desafios de uma cidade de grande porte, que acolhe não apenas moradores da capital, mas também pessoas de outros estados e países, citando que, somente neste ano, 6.816 imigrantes foram atendidos pela rede socioassistencial municipal, sendo 3.180 vindos de Angola. Ao abordar o cenário federativo, apontou o aumento das responsabilidades do município sem receber contrapartida do Governo Federal e ressaltou a parceria com o Governo do Estado.
A equatoriana Kenecy Castro, de 27 anos, é um exemplo disso. Ela vai morar com o esposo e as duas filhas — uma de 12 anos e outra de 4 — na Vila Reencontro, após ficar sete meses em um hotel social com a família. “É muita emoção, porque o que mais me preocupava era a segurança das minhas filhas, para que elas estivessem em um ambiente melhor. E este é um ambiente bom, porque elas têm onde brincar e se distrair.”
Sobre o Programa Vila Reencontro
Criado para ampliar a oferta de acolhimento humanizado e promover soluções de moradia digna, o Programa Vila Reencontro se consolidou como uma das principais políticas públicas municipais voltadas à população em situação de rua. As unidades contam com módulos habitacionais independentes, espaços de convivência, atendimento técnico especializado e ações voltadas à autonomia, inclusão social e reinserção produtiva.
Desde 2022, já foram entregues unidades em regiões estratégicas da cidade, como Santana, Mooca, Vila Maria, São Mateus, Ipiranga, Penha, Ermelino Matarazzo e Campo Limpo, totalizando 12 Vilas em funcionamento, além de novos complexos em fase de implantação. Com a chegada da Vila Reencontro Armênia, o programa amplia sua capilaridade e fortalece a presença da política pública em territórios com alta demanda por acolhimento e proteção social.
A gestão da unidade Armênia I será de responsabilidade do Instituto Pilar, Organização da Sociedade Civil (OSC) com reconhecida atuação na cidade de São Paulo, que administra 20 Serviços Especializados de Abordagem Social às Pessoas em Situação de Rua (SEAS), além de três Centros de Acolhida e três serviços da Proteção Social Básica, contribuindo para o fortalecimento da rede de proteção social do município.
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