Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Com investimento de mais de R$63 milhões, Prefeitura de São Paulo garante mais de 1,3 milhão de m² em novas áreas verdes e de lazer em 2025
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), encerrou 2025 com avanços expressivos. Ao longo do ano, foram investidos mais de R$63 milhões na entrega de 1,3 milhão de m² de novos espaços verdes, com a inauguração de cinco parques municipais e a reabertura de outros quatro após requalificação. As ações ampliaram o acesso da população a áreas de lazer, convivência e contato com a natureza e levaram a cidade à marca de 120 parques. No âmbito do projeto São Paulo Mais Verde, foram realizados cerca de 150.810 plantios de árvores em diferentes regiões da capital, reforçando o compromisso com a sustentabilidade urbana e a qualidade de vida da população.
Foram inaugurados o Parque Morumbi Sul, com investimento de R$ 15 milhões e área de 84 mil m², o Parque Linear Córrego do Bispo, que recebeu quase R$ 7 milhões e possui 716.792 m²; e o Parque Jardim Apurá – Búfalos, com R$ 24 milhões em investimentos e 537.290 m² de área. Juntos, os novos equipamentos reforçam a política municipal de expansão e valorização das áreas verdes públicas.
Outro destaque foi a ampliação do Parque Municipal Jardim Prainha, que passou de 112 mil m² para 142 mil m² com a implantação do Núcleo Pabreu. Localizado às margens da Represa Billings e integrante do Programa Mananciais, o novo núcleo recebeu R$7,3 milhões em investimentos e oferece infraestrutura voltada ao lazer e à convivência. Na mesma região, também foi entregue a terceira etapa do Parque Linear Cantinho do Céu, no Grajaú, com 12,5 mil m² de novas áreas de convivência com investimento de R$9 milhões para requalificação urbana e proteção ambiental.
Quatro parques foram reabertos após investimentos em requalificação. O Parque Municipal da Consciência Negra, na Cidade Tiradentes, recebeu mais de R$4 milhões; o Parque M’Boi Mirim, no Jardim Ângela, contou com investimento superior a R$2 milhões; a pista de skate do Parque Zilda Natel, no Sumaré; com o aporte de aproximadamente 970 mil; e o Parque Leopoldina, na Zona Oeste, também recebeu mais de R$2 milhões, ampliando o acesso da população a áreas de lazer, convivência e contato com a natureza.
Em 2025, os parques urbanos da cidade registraram mais de 55 milhões de visitas, reafirmando o papel desses espaços como áreas essenciais para o lazer, o bem-estar e a qualidade de vida da população paulistana.
Educação ambiental e biodiversidade
As ações de educação ambiental promovidas pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) alcançaram um público expressivo ao longo do ano. A Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (UMAPAZ) realizou 3.219 atividades presenciais, reunindo 145.255 participantes. Já a Escola de Agroecologia promoveu 189 atividades, com a participação de 4.202 pessoas.
Os planetários municipais também tiveram papel de destaque na difusão do conhecimento científico e ambiental. O Planetário do Carmo promoveu 443 atividades, recebendo 34.087 participantes, enquanto o Planetário CEU Parelheiros realizou 454 atividades, com 20.743 visitantes. No âmbito do CEA/UMAPAZ, foram desenvolvidas 2.133 atividades, que reuniram 86.223 participantes.
Na área de proteção da fauna, a Divisão da Fauna Silvestre (DFS) registrou 20.499 atendimentos telefônicos e recebeu 12.211 animais silvestres ao longo de 2025. Entre os resultados, destacam-se 1.458 animais reabilitados, 3.591 em processo de reabilitação e 131 animais repatriados, reforçando o compromisso da SVMA com a conservação da biodiversidade e o bem-estar animal.
O Inventário da Fauna Silvestre do Município de São Paulo 2025 identificou 24 novas espécies, elevando para 1.475 o total de espécies registradas no território municipal. O levantamento abrangeu 178 áreas verdes e cinco corpos hídricos e apontou que 15,1% das espécies estão ameaçadas de extinção. Os dados foram obtidos por meio de monitoramento em campo, pesquisas acadêmicas e iniciativas de ciência cidadã, subsidiando políticas públicas ambientais e o planejamento urbano sustentável.
Outro destaque do período foi a produção de mudas nos viveiros municipais. O Viveiro Manequinho Lopes produziu 326.324 mudas; o Viveiro Arthur Etzel, 589.149 mudas; e o Viveiro Harry Blosfeld, 108.860 mudas. Ao todo, foram produzidas 1.024.333 mudas, fundamentais para ações de arborização urbana, recuperação ambiental e ampliação das áreas verdes na capital.
Proteção do patrimônio ambiental
As ações de fiscalização ambiental mantiveram-se intensas ao longo do período, reforçando a atuação contínua da Secretaria na proteção do meio ambiente. Foram realizadas 537 fiscalizações e emitidas 270 autuações, assegurando o cumprimento da legislação ambiental vigente.
Complementando esse trabalho, por meio do programa REGULAPARCS, voltado à regularização fundiária e à reintegração administrativa de posse de imóveis municipais destinados a parques e Unidades de Conservação, a Secretaria atuou em uma área integrada de 701.759 m², fortalecendo a segurança jurídica e qualificando a gestão dos espaços verdes públicos.
Já o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) Mananciais já destinou mais de R$873 mil para incentivar práticas de conservação ambiental em áreas estratégicas para a proteção dos mananciais, garantindo a preservação de aproximadamente 550 hectares.
O conjunto de iniciativas também se refletiu na ampliação das áreas protegidas do município. Em 2025, a cidade de São Paulo ganhou reforço em sua política ambiental com a criação de duas novas Unidades de Conservação (UCs): a Floresta Municipal Fazenda Castanheiras (FLOMU) e o Monumento Natural (MONA) Pico do Votussununga – Morro do Cruzeiro. Juntas, as áreas somam quase 6 milhões de metros quadrados de territórios protegidos, elevando para 14 o número de Unidades de Conservação municipais e ampliando os esforços de preservação da biodiversidade e dos recursos naturais da metrópole.
Como forma de integrar conservação e uso público sustentável, foi inaugurada a Trilha Interparques, com 182 km de extensão, a maior trilha da capital. O percurso conecta Unidades de Conservação, parques municipais e estaduais, represas e reservas particulares na zona sul da cidade, integrando o Polo de Ecoturismo de Parelheiros, Marsilac e Ilha do Bororé. A trilha oferece áreas de contemplação e lazer, atravessa trechos de Mata Atlântica e de transição para o Cerrado, abriga rica biodiversidade da flora e da fauna locais e fortalece a preservação ambiental, o turismo sustentável e a economia local.
Inovação, tecnologia e reconhecimento ambiental
Como inovação de 2025, a Pasta iniciou o novo inventário arbóreo urbano da cidade de São Paulo, com tecnologia inédita no país. Para isso, o trabalho utiliza veículo equipado com scanner e georreferenciamento, permitindo a coleta de dados precisos sobre cada árvore. Com investimento de R$ 18,8 milhões, o levantamento irá subsidiar o planejamento do manejo arbóreo, incluindo podas, supressões e plantios substitutivos. Nesse contexto, a cidade conta atualmente com 162 equipes de manejo, que realizaram mais de 158 mil podas entre janeiro e novembro, sendo a retirada de árvores restrita a casos técnicos, como risco de queda ou problemas fitossanitários.
Paralelamente às ações de gestão ambiental, foi inaugurada no Parque do Carmo, na Zona Leste, a maior fonte interativa em parque municipal do país: o “Acqua Sampa”. Com 200 jatos de água, iluminação em sete cores e área de 620 m², a atração, que recebeu investimento de R$6 milhões, oferece lazer seguro e acessível para todas as idades. A iniciativa integra um amplo conjunto de obras de modernização do parque, com investimento total de R$94 milhões, que contempla melhorias em infraestrutura, ciclovias, parquinho, iluminação, acessibilidade e segurança.
No campo do planejamento e da inovação ambiental, 2025 também marcou o lançamento inédito do Catálogo de Soluções Baseadas na Natureza (SbN), publicação ilustrada que reúne mais de 90 estratégias práticas voltadas à ampliação da biodiversidade, à recuperação de serviços ecossistêmicos e ao fortalecimento das políticas públicas ambientais. Desenvolvido pela equipe técnica da Secretaria, o material apresenta aplicações em diferentes escalas do território, contribuindo para a adaptação às mudanças climáticas e para a construção de uma cidade mais verde, resiliente e saudável.
Como resultado desse conjunto de ações, São Paulo alcançou desempenho histórico no Ranking Ambiental Paulista ao atingir 96,5 pontos no ciclo 2023–2024 do Programa Município VerdeAzul (PMVA), a maior pontuação já obtida pelo município desde 2008. O resultado garantiu à capital o primeiro lugar entre os municípios com mais de 500 mil habitantes e a conquista do Prêmio Governador Franco Montoro.
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