Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Morro do Cruzeiro é roteiro de Caminhada Ecológica para reforçar preservação do patrimônio ambiental
A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), por meio da Divisão do Patrimônio Ambiental (DPA) e em parceria com o Movimento SOS Morro do Cruzeiro, promoveu no início de agosto a Caminhada Ecológica 2025, realizada na Trilha Interpretativa da Geodiversidade do Morro do Cruzeiro, no Monumento Natural Pico do Votussununga.
A ação integra o Projeto Patrilhar, iniciativa da DPA que promove oficinas para educadores da rede pública e atividades voltadas a crianças e jovens da comunidade local. O objetivo é incentivar a preservação de áreas de patrimônio ambiental da cidade por meio de trilhas pedagógicas, caminhadas e dinâmicas lúdicas, fortalecendo o vínculo com a natureza de forma divertida e significativa.
As trilhas pedagógicas são elaboradas em parceria com a Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (UMAPAZ), além de associações de moradores, educadores e lideranças comunitárias, com foco na proteção das áreas verdes e no engajamento social.
A edição de 2025 reuniu professores e alunos da rede pública, moradores da região, voluntários e representantes do Rotary Club, demonstrando o compromisso coletivo na defesa do meio ambiente e a importância da mobilização cidadã para a preservação do patrimônio natural.
Sobre o Monumento Natural Pico do Votussununga- Parque Morro do Cruzeiro
O Monumento Natural Pico do Votussununga (MONA)- Parque Morro do Cruzeiro é uma Unidade de Conservação (UC) que foi criada oficialmente em junho de 2025, em celebração ao Dia do Meio Ambiente. A área configura o segundo maior pico da cidade com 990 metros de altura em relação ao nível do mar, localizado no limite entre as cidades de São Paulo e Mauá, no Jardim Santo André, na zona leste.
Com uma extensão de aproximadamente 195 hectares, o local abriga remanescentes de Mata Atlântica e se destaca pela beleza cênica, oferecendo uma vista privilegiada da cidade de São Paulo e trilha interpretativa, valorizando o espaço e o despertar da consciência sobre a importância da conservação ambiental.
A importância da área já era reconhecida por legislações municipais como o Plano Diretor Estratégico (Lei nº 16.050/2014, atualizada pela Lei nº 17.975/2023) e a Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (Lei nº 16.402/2016), que classificam o local como Zona Especial de Proteção Ambiental (ZEPAM).
Além de sua relevância ecológica, o MONA é considerado um Patrimônio Ambiental do Município, conforme a Resolução COMPRESP nº 06/2016.
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