Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Parque Leopoldina na região da Lapa é reaberto após requalificação
Foto: Daniel Reis
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), reabre neste sábado (20) o Parque Leopoldina – Orlando Villas-Bôas, localizado na zona oeste da capital, após a conclusão das obras de requalificação. Com área total de 60 mil m², o investimento no equipamento público ultrapassa R$2 milhões e garantiu a valorização do espaço com melhorias nas quadras e campos esportivos, playground, pista de atletismo e acessibilidade.
Próximo à avenida Marginal Tietê, o parque representa uma importante área verde em meio à uma das principais vias de mobilidade urbana da capital paulista, oferecendo mais uma opção de lazer, contato com a natureza e conhecimento sobre uma importante história com acervo fotográfico, de quem o espaço carrega o nome.
Com uma ampla infraestrutura de lazer, esporte e convivência, o parque conta com um campo de futebol oficial, três campos de futebol society e rugby, quadra de areia, duas quadras poliesportivas (basquete, futsal e vôlei), quadras de tênis (piso rápido e saibro), quadra de badminton, paredão de tênis, pistas de cooper e caminhada, ciclovia e playgrounds. O espaço também abriga um antigo casarão destinado a atividades de educação ambiental.
As intervenções contemplaram a requalificação dos percursos de concreto e piso intertravado das trilhas, a revitalização das arquibancadas, das quadras esportivas e do campo de futebol, proporcionando mais conforto, acessibilidade e segurança aos frequentadores.
Para o secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Rodrigo Ashiuchi, a reabertura representa um avanço importante para a região. “A entrega do Parque Leopoldina devolve à população um espaço público qualificado, com melhores condições de uso, mais conforto, segurança e diversas opções de lazer e prática esportiva”, afirma.
Visando aumentar ainda mais a densidade arbórea na região, a cerimônia ainda vai contar com o plantio inicial de 20 mudas de árvores, com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) acima de 6 centímetros, e de espécies nativas como a jequitibá-rosa, dedaleiro; ipê-amarelo; jatobás; aroreira; pau-brasil; guajuvira; sapucaia; embiruçu; pau-ferro; guanandi; mogno; e aldrago. A previsão é de que o espaço receba mais 980 novas árvores ao longo do próximo ano.
“A gestão está empenhada em garantir a preservação ambiental na cidade. Prova concreta desse compromisso são os investimentos realizados ao longo de 2025, que fortalecem políticas públicas sustentáveis, ampliam a proteção dos nossos recursos naturais e promovem mais qualidade de vida para a população. Essa abertura e o plantio consolidam esse compromisso com o Meio Ambiente e o bem-estar da população”, finaliza Ashiuchi.
Homenagem a Orlando Villas-Bôas
O parque leva o nome do sertanista Orlando Villas-Bôas, morador da região e referência na defesa dos povos indígenas, falecido em 2002. Implantado a partir de uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado, o espaço teve sua primeira etapa inaugurada em janeiro de 2010.
O espaço público está preparado para receber equipes de futebol de campo, futebol americano e rugby, que podem realizar reservas para utilização dos campos. No salão de eventos, o público também pode visitar uma exposição permanente de fotografias do acervo da família Villas-Bôas, reforçando o caráter cultural e histórico do equipamento.
Biodiversidade do Parque
A fauna do parque inclui 28 espécies de aves já observadas, como garça-branca-grande, socó-dorminhoco, garça-moura, ananaí, quero-quero, joão-velho, pica-pau-do-campo, tuim, alma-de-gato, pitiguari, sabiá-poca, chopim e tico-tico. Durante a primavera e o verão, aves migratórias como peitica e suiriri também podem ser encontradas. O local abriga ainda serpentes inofensivas, como dormideira e falsa-coral.
A vegetação é composta por áreas ajardinadas e bosques heterogêneos, com destaque para amoreira (Morus nigra), cinamomo (Melia azedarach), eucalipto (Eucalyptus sp.), goiabeira (Psidium guajava), jambolão (Syzygium cumini), jequitibá-rosa (Cariniana legalis), mangueira (Mangifera indica), pitangueira (Eugenia uniflora) e sansão-do-campo (Mimosa caesalpiniifolia). No Inventário de Flora de 2021, foram registradas 58 espécies vasculares, incluindo exemplares ameaçados de extinção, como jequitibá-rosa (Cariniana legalis) e pau-brasil (Paubrasilia echinata).
Histórico da área
O Parque Leopoldina Orlando Villas-Bôas permaneceu fechado ao público por dez anos em razão de imbróglios jurídicos. Inaugurado pela Prefeitura de São Paulo em 2010, o equipamento funcionou até 2015, e foi fechado ao público por recomendações dos órgãos competentes. Após intenso trabalho da administração municipal e análises ambientais, foi concedida a autorização para reabertura do parque sem restrições.
A área de implantação do Parque Orlando Villas-Bôas compreende terrenos contíguos pertencentes à Sabesp e à antiga Usina de Compostagem da Vila Leopoldina. O local está sob gerenciamento ambiental da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)..
Para mais informações acesse: https://capital.sp.gov.br/web/meio_ambiente/w/parques/regiao_centrooeste/21191
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