Secretaria Municipal da Saúde

Quarta-feira, 24 de Setembro de 2025 | Horário: 12:00
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SMS participa de seminário internacional sobre saúde nas megacidades

Evento oficializa a criação da Rede Colaborativa intermediada pela Organização Pan-Americana da Saúde
A imagem mostra um auditório durante um evento formal. No palco, há um painel de oito pessoas sentadas em cadeiras, todas vestindo trajes sociais, e à direita um homem em pé falando em um púlpito transparente, também de terno e gravata.  No fundo do palco, há um grande painel com o título em destaque:  “SEMINÁRIO INTERNACIONAL – Desafios da Saúde nas Megacidades”  Ao lado, um telão projetado reforça o mesmo título do evento.  Na plateia, várias pessoas estão sentadas em cadeiras azuis, acompanhando a apresentação. O ambiente é claro, organizado e transmite a formalidade de uma conferência ou encontro técnico de alto nível.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) participou nesta terça-feira (23) do Seminário Internacional Desafios da Saúde nas Megacidades, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). 

O encontro, realizado no Instituto de Educação e Pesquisa (IEP) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, reuniu secretários da saúde de oito países: Brasil, Colômbia, Peru, Argentina, Chile, México, Estados Unidos e Canadá, para discutir soluções inovadoras e sustentáveis em saúde pública, em um momento estratégico, devido à COP30, que será realizada de 10 a 21 de novembro em Belém (PA).

Na abertura do evento, o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Luiz Carlos Zamarco, destacou que o Sistema Único de Saúde (SUS) é um exemplo para o mundo, e que os recursos para viabilizar o acesso da população são custeados pelo município, e que necessita de mais investimentos dos outros entes federativos, em uma cidade com as dimensões de um país. “Atualmente, contabilizamos 7 milhões de SUS dependentes na cidade de São Paulo, mas já registramos mais de 14 milhões de pessoas nos atendimentos. Por isso, a importância da regionalização e da ação efetiva do Estado”.  

Na palestra de abertura, “Saúde e Meio Ambiente nas Megacidades”, James Fitzgerald, da OPAS USA, ressaltou que das 30 megacidades do mundo, 8 estão na América Latina, como São Paulo, Rio de Janeiro (Brasil), Cidade do México (México), Buenos Aires (Argentina), Lima (Peru) e Bogotá (Colômbia), que têm em comum as desigualdades das populações e que afeta diretamente a saúde, sendo necessário fazer um pacto para o desenvolvimento sustentável das Américas. Ele ressaltou também que a transformação digital é a chave para melhorar a eficiência em saúde e que é preciso ampliar o acesso e ofertar cobertura de acordo com o território. 

Na mesa internacional de experiências “Desafios da Atenção à Saúde nas Megacidades”, coordenada por Cristian Morales, representante da OPAS no Brasil, e que teve como debatedor Fernando Cupertino, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde do Brasil (Conass), o secretário adjunto da Saúde, Maurício Serpa, apresentou os avanços na rede municipal, destacando que é preciso cada vez mais investir na promoção da saúde, com o entendimento de que ela vai além da assistência, ressaltando ainda a importância de discutir saúde sob o aspecto intersetorial. 

União de Forças
Os participantes do Seminário Internacional de Megacidades ressaltaram os desafios singulares que enfrentam, incluindo a desigualdade ao acesso aos serviços de saúde, ocasionados por determinantes sociais e estruturais complexas, assim como as vulnerabilidades ambientais crescentes. 

Todos esses fatores e a busca por soluções conjuntas impulsionaram a criação da Rede Colaborativa de Saúde das Megacidades, intermediado pela OPAS. A formação da rede foi representada pelas autoridades da cidade e do estado de São Paulo, além de Cidade do México, Buenos Aires, Lima, Santiago, Montreal e o Conass.

Entre os objetivos da rede estão promover colaboração técnica entre países, estados e cidades, instituições de ensino e pesquisa, identificar boas práticas, inovações, políticas públicas, serviços de saúde; elaborar estratégias de promoção primária em saúde e para  inclusão de megacidades, instituições de ensino e pesquisa, governança, além de assegurar participação social.

“Conhecer a realidade de outros países, inclusive, os de primeiro mundo que tem os mesmos problemas que os nossos em relação à saúde pública, reforça a importância de estamos juntos encontrando soluções em comum”, afirma Sandra Sabino, secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde (Seabevs) da SMS.

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