A Prefeitura de São Paulo já capacitou 30 mil pessoas em educação digital somente em 2025. A ação é parte de uma política pública de combate ao aumento expressivo de golpes online, que cresceram 133% nos últimos três anos no Brasil, segundo o Anuário de Segurança divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Entre os públicos atendidos, os idosos estão entre os mais impactados, já que somente em 2024, o Disque 100 registrou 72 mil casos de crimes virtuais envolvendo pessoas com 60 anos ou mais.
As capacitações são oferecidas pelo Telecentro Livre SP, programa da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT) que promove a inclusão digital por meio de 141 unidades em toda a capital. Entre janeiro e julho de 2025, os Telecentros já somam 911 mil atendimentos e oferecem acesso gratuito à internet, além de cursos sobre cibersegurança, arte digital, marketing e vendas, idiomas, informática básica, entre outros.
Uma das principais frentes do programa tem sido o letramento digital para idosos, justamente por conta da alta incidência de golpes envolvendo essa faixa etária. Um dos exemplos é a unidade EFORT, que oferece atividades voltadas especialmente para o público 60+, com conteúdos sobre segurança na internet. A unidade é administrada em parceria com o Instituto EFORT, Organização da Sociedade Civil responsável pelo espaço. Lá, também são atendidas pessoas com deficiência física, auditiva, visual e intelectual decorrente da idade.
Inaugurada em 2002, a unidade EFORT foi um dos primeiros Telecentros da cidade e mantém uma média de 913 usuários mensais. Assim como ela, a maioria das unidades do programa oferece cursos com foco no público idoso.
Até o final de 2025, mais quatro Telecentros devem ser inaugurados.
